sábado, 12 de março de 2011

O QUE SOU?
(Marcos Alagoas)
Sou a folha
que o vento leva;
as lágrimas dos olhos
que choram;
o coração
que o poeta namora;
a vida de alguém
que nasce agora;
o mundo mudo
de uma imaginação...

Sou o Sol que nasce
queimando as manhãs;
a paz dentro de uma guerra;
e o amor superando-a.

Sou os beijos dos lábios amados;
a alegria de um tempo expressivo;
o silêncio que foi rompido;
o som aguçado dos meus ouvidos;
o grito da liberdade
que não foi esquecido;
a mão do poeta que escreve...

Sou a criação;
a mente;
o coração...
Sou um pouco de mim,
Eu sou uma nação!...

quarta-feira, 9 de março de 2011

CRIANÇA E PAZ
(Marcos Alagoas)
PAZ!
Para as crianças que precisam de amor,
Para homens e mulheres que necessitam
De carinho,
Para a natureza ressuscitar a força do verde,
Para os animais que correm em liberdade,
Para os pássaros engaiolados que buscam,
Entre as asas,
A vontade de voar...

PAZ!
Para o mundo não precisar de uma nova Guerra.
A terra se libertará
Das bombas em explosões nucleares.
Bonitos são os rios sem poluição e outros danos,
Ficam assim como Deus os fez,
Repartir o pão com amor e emoção,

Acorrentando todos os corações,
Criando uma só nação.
À sombra de qualquer árvore.
Dói no corte de sua imagem
O nascer de um novo dia e as crianças
Nas ruas a sofrerem.
Paz para as estrelas, os planetas, o Sol e a Lua.
Verão que a atmosfera é o chapéu da Terra, 
Sem ela não haverá
Condições de permanecer lutando pela vida.
A violência danifica a inteligência,
Frustra a Filosofia,
Cria a inconsciência em cada ser...
Rezar para o mundo é conhecer as visões dos erros.
Sem luz, jamais se enxergará o abismo
Feito pelas crateras.
Paz para quem tem fome.
Mais vida e esperança; mais crença à criança,
Porque seu rosto cobre um manto
Que na imagem dos seus olhos
Deus se encontra,
Ali se esconde.

terça-feira, 8 de março de 2011

FUTURO DESCONHECIDO
(Marcos Alagoas)
Há um mistério para se desvendar
Na voz de um menino
Que se encontra na rua a chorar,
O futuro não vai mais chegar,
As bombas estão nos esperando,
A fome já está nos matando;
O homem não quer mais enxergar,
A atmosfera já está perdendo seu lugar.
Quem sabe eles irão tapá-la com as mãos!...
Parte o dia e nasce, no silêncio, a noite
E nela se fazem novas vidas
Daqueles que vêm tentar viver.
Alguns contêm no pensamento,
Ainda, a luta pelo sobreviver.
Na corrida pelo dinheiro,
Torna-se, a cada dia, um verdadeiro formigueiro
Cavando toda terra, devastando a natureza.
É desequilíbrio com certeza,
São visões a contemplarem
Dos aviões prontos
Para bombardearem a massa humana,
Já presa e gemendo...
Perdeu a fé,
Caindo no abismo
Feito pelo próprio pensamento,
Mas nós não queremos ver o sofrimento
Daqueles que se vêem cheios de poder